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Estudo para Crianças, Intermediários e Adolescentes 17/07/2012

7ª AULA

TEMA: SANTIFICAÇÃO
ASSUNTO: Deus livrou Daniel da boca dos leões
TEXTO: Daniel 6
Data: 22/07/2012
INTRODUÇÃO:
Na semana passada falamos sobre Daniel e seus amigos. Nós pudemos aprender que eles viveram entre o povo babilônico que adorava deuses estranhos e tinha costumes diferentes dos de Daniel e seus amigos Hananias, Mizael e Azarias. Mesmo assim eles não se contaminaram com os costumes daquele reino, nem perderam a sua identidade, mas permaneceram com o coração voltado para o Deus maravilhoso, o criador dos céus e da terra, o Deus dos deuses, o Deus a quem servimos.
Podemos comparar a vida de Daniel e seus amigos com a vida das crianças, intermediários, adolescentes, adultos, idosos da Obra do Senhor. Vocês por exemplo, vivem neste mundo: estudam, passeiam, jogam bola, usam o computador, brincam, estão se desenvolvendo, aprendendo tantas coisas, mas não se deixam contaminar com os costumes do mundo. Não deixam o palavreado do mundo entrar na mente, bem como não usam as roupas do mundo, não frequentam certos lugares onde o Espírito Santo não está, enfim, evitam todas as coisas que nos fazem perder a identidade com Deus.
DESENVOLVIMENTO
REINADO DE DARIO – Daniel 6
Os anos se passaram e muitas coisas aconteceram, mudaram-se os reis, passou o reinado de Nabucodonosor, Belsazar e agora quem reinava era o rei Dario. Ele precisava de homens para ajudá-lo a governar aquele reino para que Dario não tivesse prejuízo algum e assim conta a Palavra:
E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte príncipes, que estivessem sobre todo o reino; e sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano. Então o mesmo Daniel sobrepujou (superou) a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.” Dn 6:3.
Daniel se sobressaiu diante de todos os príncipes e presidentes porque possuía um espírito excelente (o Espírito do Senhor estava sobre ele). Eles, então começaram a procurar defeitos em Daniel, alguma falha para acusá-lo, porque a inveja – obra da carne – tomou conta deles. E o inimigo tem inveja da nossa comunhão com Deus. Comunhão esta que ele jamais terá.
O que é a inveja?
A inveja é um sentimento muito ruim e que não podemos ter no nosso coração, não podemos alimentá-la. É um sentimento de tristeza perante o que o outro tem o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem; podem ser coisas materiais ou qualidades como desenhar, cantar, ser comunicativo, etc… E se a pessoa sente raiva ou tristeza porque o outro tem e ela não, isto não agrada a Deus, pois o fruto do espírito é: Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Quando andamos em Espírito ficamos felizes com as coisas que as pessoas conseguem e agradecemos a Deus por tudo que possuímos, porque o maior tesouro é ter Jesus, o único caminho que nos leva a Deus e Ele nos ajuda a possuir e ser o que jamais pensávamos. O Espírito Santo nos ajusta, nos ensina, nos leva a alcançarmos muitas vitórias. Precisamos ter esta experiência.
Continuando a narrativa da história de Daniel, aqueles homens que, junto com a inveja tinham a cobiça de querer tirar o que Daniel possuía, não acharam nada na sua vida profissional, na sua vida pessoal, porque Daniel testemunhava. Seu comportamento era de um servo de Deus.
Daniel 6:5, 6, 7 – “Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a acharmos contra ele na lei do seu Deus. Então estes presidentes e príncipes foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: Ó rei Dario, vive para sempre! Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes, conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões. Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.”
O rei Dario não sabia do intento daqueles homens de prejudicar Daniel e assinou aquele decreto porque, como o homem gosta de ser adorado, ele também não se importou de ser colocado acima dos deuses.
Daniel, quando soube que aquela lei estava assinada, foi para a sua casa. Havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém e três vezes ao dia Daniel se ajoelhava e orava e agradecia o seu Deus, o nosso Deus único e vivo. E os homens que criaram aquela lei que proibia “qualquer um que, por espaço de trinta dias, fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não ao rei, fosse lançado na cova dos leões”, viram quando Daniel orava de joelhos em seu quarto e suplicava a Deus. Correram até o rei e lembraram-no da lei que tinha assinado e contaram que Daniel era um dos que vieram de Judá (em Judá adorava-se a Deus) e orava ao seu Deus três vezes por dia e não tinha se importado com aquela lei. Vocês observaram que aqueles homens sabiam que Daniel era fiel ao seu Deus e não deixaria de buscá-lo por coisa alguma?
Quando o rei soube disto ficou com pena de Daniel e propôs no seu coração livrá-lo e tentou salvá-lo até à noite, mas o rei não podia salvar Daniel.
Não podendo fazer nada porque, de acordo com a lei, aquele decreto não podia ser revogado, mandou chamar Daniel e o lançou na cova dos leões. E o rei falou a Daniel: “O teu Deus, a quem continuamente serves, ele te livrará. E foi trazida uma pedra e foi posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus grandes, para que se não mudasse a sentença acerca de Daniel.” Dn 6:16, 17.
O rei foi para o seu palácio, entrou no seu quarto e jejuou a noite inteira, não ouviu música e não conseguiu dormir.
De manhã bem cedo se levantou e foi à cova e chamou por Daniel com voz triste, não sabendo o que encontraria ali.
O rei Disse: “Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões? Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizesse dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.” Dn 6:22, 23.
Glória a Deus! Aleluia! O Deus maravilhoso salvou Daniel. Só ele poderia salvar Daniel.
O projeto político – o decreto que os religiosos fizeram para o rei assinar – era de condenação, era para que houvesse um reino sem a presença de Deus e esse decreto não podia ser revogado O esforço humano do rei para salvar Daniel falhou, mas o projeto de Deus não falhou, porque este projeto é para salvação, é para perdão, é para a vida eterna.
E quanto ao rei Dario? Ele ficou muito alegre, mandou que tirassem Daniel da cova e que trouxessem aqueles homens que lhe armaram aquela cilada e os jogaram dentro daquela cova e os leões nem esperaram eles caírem ao fundo, porque já os pegaram antes de chegarem ao chão.
Assim acontece com os servos: vêm ciladas, perseguições, o inimigo está sempre à espreita querendo roubar a vida espiritual do servo, da igreja, trazer dificuldades, inveja, brigas, tentando roubar o governo do Senhor em nosso meio, mas o Senhor nos livra e só ele pode nos tirar da boca dos leões.
As crianças, os intermediários, os adolescentes da igreja de Jesus têm segurança no Senhor. Eles sabem que o Deus deles é vivo, é o Deus criador, é o Deus que enviou Jesus, seu único filho para morrer em uma cruz e nos dar esta comunhão tão maravilhosa com ele através clamor pelo Sangue de Jesus. Não têm medo de ir à escola, não têm medo de enfrentar o mundo (saber que vai crescer e trabalhar e conviver com as pessoas que não servem a Deus), mas vivem como Daniel viveu: Orando ao Senhor, testemunhando, falando de Jesus, anunciando que Ele vai voltar.
Na outra semana falaremos sobre um assunto maravilhoso: falaremos de um grande presente que o Senhor nos deu e através dele ganhamos uma herança: A Eternidade. E como vamos alcançá-la? Veremos na próxima aula.
Até lá! Não faltem.