Assunto: Daniel é chamado para interpretar a escrita
Texto: Daniel 5:10 a 31
3ª. Aula
Introdução
Não havia ninguém capaz de interpretar a escrita que a mão enviada por Deus escrevera. Era um mistério.
Dn 5:10 – “A rainha, por causa das palavras do rei e dos seus senhores, entrou na casa do banquete, e respondeu, dizendo: Ó rei, vive para sempre! Não te perturbem os teus pensamentos, nem se mude o teu semblante”.
Dn 11.a – “Há no teu reino um homem, no qual há o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria…”
Dn 12 – Bem, a rainha mãe entrou na sala e não havia participado daquela festa, então teve sabedoria para apresentar Daniel ao rei como único capaz de tal fato, porque havia nele um espírito excelente, ciência, entendimento interpretando sonhos, explicando enigmas, tirando dúvidas.
Isto nos mostra bem o servo, serva que Deus pode usar. Ele não está nas festinhas em que as músicas do mundo estão sendo gritada, bebida que entorpece a mente, tudo realizado ao som gritante, por servos que não estão na presença de Deus.
Não podemos ser como Belsazar que usou sua posição de rei para destruir mil vidas. Seremos sim, como Daniel que estava no reino de Belsazar, mas fora daquela festa.
Alguém que também estava fora, o apresentou; a rainha.
Daniel é apresentado ao rei
A primeira pergunta que Belsazar faz quando ele chegou foi: “És tu aquele Daniel dos cativos de Judá que o rei meu pai trouxe de Judá?”
Pela pergunta, vê-se que ele conhecia Daniel muito bem.
Ofereceu as mesmas dádivas que foram apresentadas aos magos, adivinhos, sábios do seu reino e disse:
Eles não puderam se quer ler a escritura na parede e dar a interpretação.
Daniel dá a resposta ao rei
Dn 5:17 – “Então respondeu Daniel, e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outro; contudo lerei ao rei o escrito, e far-lhe-ei saber a interpretação”.
Daniel mostrou que sua identidade com seu Deus era a mesma. Ele era um dos presos, cativos de Judá. Não importa ser trazido daquela forma ainda jovem, provavelmente cerca de 17 anos. Agora era um ancião.
Lembrou ainda ao rei as oportunidades que Deus lhe dera, de ter conhecido o Deus que abateu seu avô, quando o coração dele se engrandeceu e não glorificou o Senhor como devia.
Daniel servia ao Deus vivo e não precisava de ofertas do reino deste mundo.
“Fiquem os teus dons para contigo…” Dn 5:17
Mostrou ainda ao rei a sua maldade:
Dn 5:23 – “E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos à tua presença os vasos da casa dele, e tu, os teus senhores, as tuas mulheres e as tuas concubinas, bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida, e de quem são todos os teus caminhos, a ele não glorificaste”.
Somente um homem, um servo poderia dizer isto ao Rei do maior império, babilônico, naquela hora.
Leitura da Escrita e Interpretação
Dn 5:25 – “MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM (Peres)
Era uma interpretação de uma língua estranha.
Se fosse uma língua estrangeira, os sábios saberiam, mas língua estranha, só o Espírito Santo era capaz de dar aos que estão em comunhão com Deus.
Dn 5:26 – “Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou”.
Dn 5:27 – “TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta”.
Dn. 5:38 – PERES: “Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas”.
O fim de um rei e um reino
Terminou naquela festa maligna, como terminam muitos que se deixam iludir pelo inimigo das nossas almas.
“Naquela noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus”.
– “E Dario, o medo, ocupou o reino, sendo da idade de sessenta e dois anos”. Dn 30 e 31