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Estudos do mês de Julho/2013

ESTUDOS SOBRE
“A HERANÇA”
E
“A ESTRUTUTRA DA FÉ”

MÊS DE JULHO/2013

14/jul/13 – ESTUDOS BÍBLICOS PARA EBD

– ASSUNTO: O valor da herança
– TEXTO FUNDAMENTAL: I Reis 21:1-3

Em I Reis 21:1-3, vemos a insistência de Acabe em negociar a vinha de Nabote, usando argumentos para convencê-lo.

ATIVIDADE:
Fazer o comentário e a aplicação profética da recusa de Nabote aos seguintes argumentos do rei:

    “…outra vinha melhor…”
    “…valia em dinheiro…”

(Os textos usados neste estudo foram extraídos da Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida, versão 1995)

Significado da palavra ARGUMENTO: raciocínio pelo qual se chega a uma conclusão ou um objetivo.

INTRODUÇÃO

A vinha de Nabote, que ele recebera de seus pais como herança, representava para ele o BEM MAIOR da sua vida. Todavia, dois inimigos daquela herança, o rei Acabe e a rainha Jezabel, reuniram seus esforços para tomá-la de Nabote. O rei vai usar 4 fortes argumentos para conseguir seus maus intentos com a vinha. Estaremos analisando neste estudo os dois últimos argumentos usados pelo rei Acabe.

ARGUMENTO DO REI ACABE: – “…outra vinha melhor…”

Ao usar a expressão “e te darei por ela outra melhor do que ela”, o rei Acabe avaliava a vinha de Nabote no contexto de seus projetos que eram para transformá-la numa horta. Esse era o seu conceito de uma vinha melhor. Isso era uma troca, uma substituição.
O rei por certo possuía outras vinhas, mas não possuía uma vinha nem igual, nem melhor, porque não era herança dos pais.
O Rei queria mudar o projeto, mas não podia, porque o nome do lugar em que aquela vinha tinha sido plantada é Jesreel, que significa: plantado por Deus, ou semente de Deus.

APLICAÇÃO PROFÉTICA

A Obra do Espírito Santo é uma vinha que não possui outra igual, nem melhor do que ela, porque é uma planta que dá fruto para a vida eterna. Esse fruto é permanente como a eternidade. Isso não se troca por bens passageiros, favores pessoais, projetos terrenos, etc. A Obra do Espirito Santo é um valor que não se dilui quando um líder que está à frente sai e ela se acaba, pois a liderança é do Espirito Santo.

Onde estaríamos nós se não fosse a Obra genuína do Espirito Santo no nosso meio?
A Obra do Espírito Santo não possui outra igual, apesar das imitações. Se trocarmos essa herança, para onde vamos?
Pedro fez esta pergunta respondendo ao Senhor Jesus: “Para quem iremos nós…” Há os que pensam que podem achar outra igual nem melhor. Não trocamos a herança, pois não há substituto para o Senhor Jesus, pois só Ele tem palavras de vida eterna.
A obra é uma herança, e herança não se merece, mas recebe-se mesmo sem merecer. O que torna o herdeiro merecedor da herança é o fato de ser filho. O Senhor Jesus nos deu esse direito tornando-nos filhos de Deus, ao crermos no Seu nome. Os méritos da herança são do Verdadeiro Herdeiro, o Senhor Jesus.

ARGUMENTO DO REI ACABE: –  “…valia em dinheiro…”

A expressão do argumento do rei Acabe “se bem parecer aos teus olhos, dar-te-ei a sua valia em dinheiro”, era um apelo para a concupiscência dos olhos. Uma avaliação em dinheiro daquilo que para Nabote não tinha preço, pois era uma herança dos pais. A vinha era passada de pai para filho, pois era uma herança. O alto preço daquela vinha já havia sido pago pelos pais, preço esse que tornava aquela herança capaz de ser passada para os filhos que viessem.
A proposta envolvia uma mudança de forma de vida de um vinhateiro para um negociante de dinheiro. Nabote não queria ser vinhateiro de uma vinha do rei Acabe, pois não seria uma herança, mas sim uma troca apenas.

APLICAÇÃO PROFÉTICA

O preço pago pela nossa salvação foi dado pelo pai, porque esse preço foi do Filho, o Senhor Jesus, que nos foi dado por Deus, por ter nos amado de tal maneira.
Quanto custa para mim a Obra do Espírito Santo? Quanto custa a Obra na minha vida? Custa uma posição social?! Um bem material?! A Obra do Espirito Santo para salvar a minha vida não tem preço porque esse preço é de vida, a vida que Jesus deu pela Sua Igreja.
O maior valor da Obra do Espírito Santo hoje no nosso meio é que ela é uma herança que nos foi legada pelos pais, ou seja, os patriarcas, os profetas e os apóstolos. Esta é a herança que hoje está confiada a nós. Essa é a herança que o Pai nos deixou, pois custou a morte do Filho, o preço de sangue que foi pago pela Vinha e esse é o verdadeiro valor dela.

21/jul/13 – ESTUDOS BIBLICOS PARA EBD

– ASSUNTO: A Fé, como o grão de mostarda
– TEXTO FUNDAMENTAL: Mateus 13:31-32

Em Mateus 13:31-32, o Senhor Jesus fala de duas estruturas de fé: uma na figura de uma semente e outra na figura de uma grande árvore.

ATIVIDADES:

É possível identificar a Obra de Deus e do homem nas estruturas de fé referidas na parábola?
Fazer a aplicação profética

(Os textos usados neste estudo foram extraídos da Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida, versão 1995)

RESPOSTA: Sim, é possivel.

INTRODUÇÃO

O Senhor Jesus, em Mateus 17:20, usa a figura do grão (ou semente) de mostarda para falar sobre a fé. Portanto, a semente (ou grão) fala figuradamente da fé.

MOSTRANDO AS FIGURAS DAS 7 PARÁBOLAS:

Nas sete parábolas do Capitulo 13 de Mateus, o Senhor Jesus fala profeticamente sobre o Reno de Deus que iria ser estabelecido na igreja ao longo da existencia dela. Em cada uma delas o Senhor deixa sempre o ensino acerca de duas estruturas de fé que correm paralelamente opondo-se (ou contrastando-se) uma à outra.
Na primeira, três diferentes terrenos se opõem à boa semente, na segunda o joio se opõe ao trigo e na terceira a estrutura da grande árvore contrasta com a estrutura da semente, no caso, o grão de mostarda.
Mais adiante a simplicidade de 3 medidas de farinha é contrastada pela aparência de uma massa levedada pelo fermento de uma mulher, como também o campo do interesse do homem oferece contraste ao tesouro, ocultando-o aos olhos de todos. Depois, um punhado de pérolas sem valor contrasta também com a pérola de grande preço e, por fim, os peixes bons recolhidos no cesto são constrastatos pelos peixes ruins lançados fora na areia da praia do mar.
Enfim, as sete parábolas do Reino, de Mateus 13, são “a história profética da igreja”.

DUAS ESTRUTURAS DE FÉ: UMA NA FIGURA DE UMA SEMENTE E OUTRA NA FIGURA DE UMA GRANDE ÁRVORE.

O grão de mostarda, apesar de ser uma semente tão pequena, quase imperceptível, tem no seu interior uma vida latente que é um mistério, capaz de se tornar um grande arbusto. E para que isto aconteça é necessário que a semente morra.
Assim é a fé, tão pequena e intrínseca, mas que quando se exterioriza ela morre. A semente é uma concentração de vida interior. Assim é a estrutura da Obra do Espírito Santo: uma fé de estrutura interior.
Todavia, embora seja um processo natural, para dar lugar ao surgimento de uma estrutura de uma grande árvore, na qual se aninham as aves dos céus, ocorre a morte da semente. Assim é a estrutura da obra do homem: uma fé exterior, resultado da morte de uma fé interior.
E quando isso ocorre? Quando o homem pega da semente (o grão de mostarda, ou seja, a fé) e lança-a no seu campo, ou seja, no campo do seu interesse.

APLICAÇÃO PROFÉTICA

IDENTIFICAR A OBRA DE DEUS E DO HOMEM NAS ESTRUTURAS DE FÉ REFERIDAS NA PARÁBOLA

É natural que o entendimento literal e até lógico da parábola leve à compreensão racional do seu sentido. Porém olhando para o entendimento profético da parábola, o que nos chama a atenção é o fato de o homem pegar do grão e lançar no seu campo o que leva a semente a morrer e em seu lugar surgir uma estrutura, mas de natureza contrastante. O profético não obedece à lógica, pois esta pertence ao raciocínio do homem.
A Obra do homem consiste sempre em querer transformar a Obra de Deus, simples e cheia de vida em coisa exterior, morta, onde o seu campo é traduzido pelos seus interesses, pela carne, pela vontade própria, pela desobediência, pela cultura, a mentira, a aparência, a simples religiosidade, os ritos, as liturgias de culto, etc.

UMA QUESTÃO A SER RESPONDIDA:

Quando lança mão da fé para plantá-la no campo do seu interesse, o anseio do homem é: ver a sua própria promoção, ou ver a promoção do Senhor? é liderar ou ser liderado pelo Senhor?- fazer crescer a sua própria Organização ou fazer crescer a Obra do Senhor?
Aquilo que é intrínseco (próprio) numa estrutura de fé interior, quando morre, ou seja, quando deixa de existir, passa a se exteriorizar, dando lugar a uma estrutura de fé apenas de paramentos e de aparência.

OUTRA QUESTÃO A SER RESPONDIDA: Uma fé de aparência exterior você pode definir como: – TEÓRICA ou prática? – ALIENADA ou com envolvimento? – INTELECTUAL ou espiritual? – RACIONAL ou revelada?
A partir do entendimento de uma fé apenas de aparência exterior, essa fé passa a ser teórica, alienada, intelectual, racionalista, preparando o homem e toda a sua religiosidade para defender os interesses do anti-Cristo que se identificará nos fins dos tempos.
O que acontece quando a fé se exterioriza? Resposta: A experiência com o Senhor fica dispersa. O homem passa a não depender mais do Espirito Santo. A partir daí a fé se torna filosófica.
Ora, se Jesus não se revelar, a fé se torna apenas teórica e reflete visivelmente o resultado dos interesses investidos nela. Esses interesses estão prefigurados, na parábola, na figura das aves que se aninham nos ramos da árvore para retirar seus frutos. São os interesses materiais, terrenos, temporais e próprios da vaidade do homem que se assenhoreia da Obra de Deus como se fosse sua. Aí a igreja se torna uma Ideologia de Poder Eclesiástico. A igreja fiel de Jesus nunca desejou se tornar uma ideologia de poder eclesiástico.
É natural que uma árvore deva abrigar ninhos, porém devemos convir que a árvore é para dar frutos e não criar (abrigar) passarinhos que destroem e aniquilam os frutos.
Por causa disso, a obra do homem sempre estará em oposição à Obra de Deus.

ESTUDOS A SEREM ENTREGUES PELOS PASTORES NO ULTIMO FIM DE SEMANA DE JULHO:

    1. A HERANÇA (NABOTE)
    – 27-jul-2013 – EBJO – (Aula dada no Seminário Especial de Jovens)
    2. A HERANÇA DA BENÇÃO PATRIARCAL
    – 28-jul-2013 – EBD – Pr. Gerson Beluci