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Material de Apoio para Escola Bíblica de Jovens e Obreiros 13/10/2012

TRABALHO A SER DESENVOLVIDO PELO PROFESSOR / ORIENTADOR DE JOVENS

I – Sugestão de mensagens para serem pregadas por jovens:
1.“…E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra…”
– o sangue de Abel clamou à Deus, da mesma forma que o sangue de Jesus, (o Espírito Santo) também clama: Aba Pai.
“Que fizeste” é a condição do homem dominado pelo pecado.

2. INTIMIDADE COM DEUS – Marcos 14:36

“E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres”.

Aba Pai é uma expressão bíblica derivada do termo com origem na língua aramaica “Aba” que significa “o pai” ou “meu pai”. A expressão “Aba, Pai” foi utilizada por Jesus Cristo na hora de sua morte quando suplicava a Deus, chamando-o de Meu Pai.
Nesta invocação ao Pai, o Senhor Jesus O reconhece como o onipotente na expressão: “todas as coisas te são possíveis”. Reconhece que o Pai era o único que era poderoso para atender a Sua oração.

3. A INTIMIDADE COM O PAI NA INSTRUMENTALIDADE DE JESUS – Lucas 2:49

“E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?”
– “Os negócios de meu Pai”: o pacto de Jesus com o Pai para executar o projeto do Pai que era a nossa salvação.
– “Meu Pai” – ao sermos adotados como filhos de Deus, quanto aceitamos a Jesus, passamos a ter a responsabilidade do trabalho no projeto do Pai.
– “Não sabeis…?” – é a expressão de quem não está preocupado em realizar a Obra do Pai. Esse não conhece a Jesus.
– “Por que me procuráveis?” – Achar Jesus é quando realizamos a mesma Obra que Ele realiza.

4. ABA PAI – A ADOÇÃO POR JESUS CRISTO

Esta expressão era usada na época, no processo de adoção de uma criança. Antes que os papéis de adoção fossem confirmados e selados pelo pai adotivo, a criança via esse homem somente como um estrangeiro. A criança não tinha nenhum direito de chamá-lo “Aba”, que significa “meu pai”.
Mas, logo quando a adoção era confirmada, registrada e selada, o tutor da criança a entregava ao seu pai adotivo, e pela primeira vez poderia chama-lo de “Meu pai!”
Jesus selou nossa adoção na cruz do calvário. Não somos mais órfãos – somos filhos de Deus!
Efésios 1:5 – “e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.”

II – Sugestão de contribuições a serem dadas por jovens na EBD:

1.      A oração que Jesus nos ensinou em Mateus 6:9 nos fala da forma como devemos entrar na presença do Pai. Mostra-nos que existe um Pai e que Ele ouve e atende a oração de seus filhos, mas existe uma maneira correta de se alcançar a sua presença. Jesus nos ensinou que essa maneira é chamando-O de “Pai nosso”, pois é uma invocação, ou seja, um clamor.

2.      A expressão “Pai nosso que estás nos céus”: é porque Deus, o Pai, está assentado no trono da graça à disposição para atender àquilo que chega a Ele, através da invocação, ou seja, do clamor de seus filhos. Jesus nos ensina a chamar o Seu pai de Pai nosso, porque Jesus nos tornou filhos de Deus derramando seu sangue por nós. Quando cremos em Jesus e no seu sacrifício recebemos o poder de sermos chamados filhos de Deus e esse poder é o Sangue de Jesus. (João 1:12)

3.      A expressão “aba pai”, em Gálatas 4:6, mostra a relação íntima da igreja com o Senhor Deus, que se dá no clamor pelo sangue de Jesus, onde, com ousadia, entramos no santo dos santos (hebreus 10:19) e passamos a ter um diálogo com Deus. Diálogo é: ouvir e ser ouvido.

É PRECISO OU NÃO CLAMAR PELO SANGUE DE JESUS?

Portanto, se não precisa clamar, não precisa orar em nome de Jesus. Então não precisa orar mais em nome de Jesus, porque ele fez o seu sacrifício uma vez só.

É isso? Não! Isso seria uma incoerência, pois Jesus nos ensinou que podemos primeiro invocar a presença do pai no inicio da oração e depois, termina-la em nome de Jesus, é mais um reforço da expressão de clamor (invocação) do inicio da oração